Clonagem







A Clonagem é o processo natural ou artificial em que são produzidas cópias fiéis de outro indivíduo (homem, animais, etc.), ou seja, a clonagem é o processo que formará um clone. A palavra clone (do grego klon, significa “broto”) é utilizada para designar um conjunto de indivíduos que deram origem a outros por reprodução assexuada. Esse termo foi criado em 1903, pelo botânico norte-americano Herbert J. Webber. Segundo ele, o clone é basicamente um descendente de um conjunto de células, moléculas ou organismos geneticamente igual à de uma célula matriz.
O processo de clonagem natural ocorre em alguns seres, como as bactérias e outros organismos unicelulares que realizam sua reprodução pelo método da bipartição. No caso dos humanos, os clones naturais são os gêmeos univitelinos, ou seja, são seres que compartilham do mesmo material genético (DNA), sendo originado da divisão do óvulo fecundado.
No processo de clonagem artificial existem várias técnicas de clonagem, uma delas permite clonar um animal a partir de óvulos não fecundados, sendo este processo conhecido desde o século XIX. Esses processos eram praticados pelos horticultores que obtinham clones de orquídeas, que através de tecidos meristemáticos de uma planta matriz, originava dezenas de novas plantas geneticamente idênticas.
Uma das técnicas básicas usadas por cientistas é a Transferência Nuclear da célula somática (SCNT). Esta técnica foi usada por cientistas, por muitos anos para clonar animais através de células embrionárias. Esta célula somática é introduzida, então, numa célula retirada de um animal (ou humano), logo depois da ovulação. Antes de introduzir a célula somática, o cientista deve remover os cromossomos, que contêm genes e funcionam para continuar a informação hereditária. Após ter introduzido a célula somática, as duas células se fundem. A célula fundida começará a tornar-se como um embrião normal, produzindo a prole se colocado no útero de uma mãe-de-aluguel para o desenvolvimento. Os problemas associados com a técnica de SCNT são o stress em ambas as células envolvidas no processo. Isto resulta numa taxa elevada de mortalidade de ovos recipientes. Além disso, o processo inteiro é um consumo de tempo e de recursos, porque as partes dele requerem o trabalho manual sob microscópio. Similar a outra técnicas, ela é também ineficiente, pois, só aproximadamente 2% dos embriões sobrevivem e a causa das perdas é desconhecida.
Dentre as vantagens da clonagem, podem ser citadas a preservação de animais em extinção; o desenvolvimento de animais imunes a algumas doenças que são contagiosas; a clonagem de células humanas podem ser usadas para o tratamento de doenças e pessoas que tenham acidentes podem ser submetidas a clonagem para retirar do clone o órgão necessário à cura da deficiência causada.
Porém exige grandes investimentos financeiros e de recursos humanos; a clonagem humana iria criar grandes conflitos com algumas religiões; a maior parte dos clones morre precocemente e na clonagem de mamíferos, a maior parte dos clones nascidos tem deformações ou problemas de adaptação.
A Bioética estuda a responsabilidade moral dos cientistas em suas pesquisas e práticas, as conseqüências éticas e morais das pesquisas e suas conseqüências nos seres vivos. O especialista em bioética, Marcos Segre, deixa claro que a clonagem é necessária para nós evoluirmos, afirmando que os homens têm a capacidade de avaliar o que é certo e o que é errado, dizer o que é bom e ruim diante dos avanços tecnológico-científicos.

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